quinta-feira, 3 de novembro de 2011

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Superação e dor podem andar juntos, de uma tal forma que podem te surpreender. Nem sempre a vida é do jeito que queremos, mas temos que superar, querer não é poder.

quarta-feira, 2 de novembro de 2011

Um Acidente.

Karolina era uma menina de 14 anos. Sempre sempre se apaixonou por pessoas erradas, e sua vida era mais virtual do que real, era somente uma forma de se livrar de seus problemas constantes, sua mãe era uma pessoa difícil de se lidar, e se pai mal parava em casa.
A meina vivia sobracarregada, estava com o pé no ensino médio, e já estava sentindo a pressão. A confusão. O medo de um curto e ao mesmo tempo confuso ciclo. Além de fazer curso para entrar em uma escola técnica, fazia aulas de natação. Lá, ela mal sabia o que aconteceria.
Quando seus olhares se cruzam, você geralmente abaixa os seus olhos e pensa se você está bem ou não. Bom, não foi bem assim. Karol, como era chamada a maioria das vezes, havia acabado de chegar na sua aula de natação, cansada um tanto que só Deus sabia, por causa disso, parou para conversar com sua amiga de longo tempo, Larissa, e, quando olhou para o lado o mndo parou. Só conseguia olhar pra ele. O que de interessante havia nele? Não sabia, mas sabia que seu olhar era único, jamais vira um olhar assim antes. Seus olhos se cruzaram, e ambos se olharam sem nenhum impedimento, como se eles se falassem pelos olhos.
Quando deu-se conta, não conseguia parar de olhar para o menino, estava intrigada por nunca ter visto um garoto daquele jeito, pela fisionomia, aparentava ter uns 17, 18 anos anos. Mas de que a idade importava? Larissa percebeu, mas calou-se. E o silêncio tomou conta do eu interior, e assim foi durante um mês.
Até que finalmente depois de muito perguntar sobre o determinado garoto para seu professor de natação, quando ele estava se preparando para começar a aula, seu professor o apresentou para ela. E Karol não conseguia conter a emoção estampada em seus olhos. Aquele olhar, aquele sorriso. Por fim, os dois começaram a conversar, e não pararam mais, esqueceram-se da aula e só existia aquele momento.
Durante meses os dois se falaram, até que ele teve que deixar as aulas, por causa de sua faculdade. Logicamente, um menino de 18 para 19 anos tinha que fazer algo e deixar algo. E assim se fez. Karolina descobriu o msn do menino e o adicionou. Demorou para que eles se falassem lá, mas assim foi feito. Até que Karolina, se não fosse uma menina acostumada com surpresas e decepções, teria chorado.
O menino declarou que ainda gostva de uma ex namorada, e ela sentiu seu coração apertar, acelerar, e apertar outra vez. Ela o deu conselhos, porque apesar de tudo, queria o menino feliz, jamais fizera isso antes, mas sabia que era o certo, e que no fim, conseguiria, mas estava sendo difícil. Eles conversavam. Por horas, horas e horas.
Até que um dia o menino falou para Karolina, que sua ex iria voltar para a cidade, já que estava longe para fazer faculdade em outro estado. O concurso que a mãe que Karolina iria fazer seria na faculdade dele, e no mesmo horário em que ele estaria lá. Ela decidiu acompanhar a mãe.
Chegando lá, ao atravessar a rua, viu o menino distraído indo atravessar no mesmo sentido que ela. Por um detalhe, o destino mudou. Um carro em alta velocidade veio, e iria acertá-lo em cheio. Karol não sabia o que fazer. Chorar? Correr? Gritar? Não, nenuma das alternativas.
Karolina correu, gritando somente um: - NÃO!
E ela o empurrou com tanta força, que o fez cair na calçada. E só conseguia ouvir gritos de socorro, surpresa e susto. O carro acertou-a, ao invés de acertá-lo.
O sangue escorria pelo chão, e menina não respondia nada. Só se via seu rosto úmido. E os gritos do menino tentando reanima-la, mas de nada adiantou. Ela estava morta. E havia morrido por uma vida que talvez, nem valesse tanto quanto a sua própria vida, mas para ela valia, e o fez
Revolta, a revolta tomou conta de sua melhor amiga e dos meninos que a amavam. Karol era uma menina bonita, desejada e inteligente, as pessoas geralmente tinham fácil afeição por ela, por que morrer por uma pessoa que nunca fez nada a ela? A perguntar só trazia mais revolta, por fim, a mesma estremeceu, se transformando em dor.
Passaram-se os anos, e um vazio tomou conta da vida do menino. Até que a mãe de Karolina o encontrou, e o perguntou:
- Você voltou com aquela sua ex namorada, que morava em Pernambuco?
- Não...
Houve um breve silêncio, e ela surpresa perguntou:
- Mas o que aconteceu?
- Percebi que não gostava dela tanto assim.
- Mas por quê?
- O vazio que ela me deixou não foi nem comparável ao vazio que Karolina me deixou. Tenho certeza que ela não se colocaria na frente de um carro pra me salvar. Não me daria conselhos mesmo que doesse depois, nem sacrificaria seus horários por minha causa. Tolo, só fui perceber tarde demais, e acabei só, e não iludirei a ninguém sendo que tenho outra pessoa em minha cabeça, não importa se ela era mais nova, ou menos experiente, mas o que ela fez por mim é incrivelmente fantástico, e nunca fui tão grato a uma pessoa. Quem deveria estar morto era eu, e só não estou porque aquela menina me amava mais do que qualquer coisa e eu nunca dei valor a nada. Eu não teria feito a mesma coisa por ela.
As lágrimas começavam a escorrer de seu rosto, e ele continou:
- Eu causei tanto mal a vida dessa menina que nem eu mesmo sou capaz de imaginar. Os choros por trás dos sorrisos que ela me mostrava, a dor por trás dos abraços. Eu destruí uma das pessoas mais preciosas que o mundo tinha.
A mãe da menina escutava tudo com os olhos fixos no dele, por fim, ela o abraçou e disse:
- Um acidente sempre é cheio de culpa e melancolia. Ela arriscou a vida dela por você, se ela arriscou, é porque você valia o mundo dela, e se você morresse, ela de um modo morreria também, e a pior morte, e é em vida.
mas se for pra falar de algo bom, eu sempre vou lembrar de você.

domingo, 20 de fevereiro de 2011

Problemas.

Ultimamente tem sido difícil. Amar alguém, mas como amigo, e simplesmente não entenderem. Como vou parar de te magoar, ou pior, como vou não te magoar, se o que tenho pra dizer não é do seu mais desejoso interesse? Se eu disser que me coração está ocupado, você irá sofrer, e eu irei sofrer em dobro por você ser tão importante a ponto de eu lembrar de você todos os dias. Eu queria poder te amar da mesma forma que você me ama, mas parece que tudo é tão cruel a ponto de eu nunca conseguir ver você com o outros olhos. Eu minto dizendo sentimentos que simplesmente não existem e me sinto culpada. Mas o que vou fazer pra você não chorar? Sinto muito por tudo isso, mas vou ter que abandonar tudo isso pra um dia você ver e simplesmente esquecer,  falar? Coragem me falta. Mas também não quero alimentar mais tuas esperanças como já alimentei. Eu realmente amo você, mas você só será meu amigo.
Sinto muito.

quinta-feira, 4 de novembro de 2010

Sinônimo de Amor.

Acho que minha vida, sem teus conselhos e conversas todos os dias, seria mais vazia, e seria pra mim, como viver em um pesadelo.
Prefiro dizer que nunca acreditei que as coisas acontecem porque há alguma coisa escrita no céu, ou alguma coisa desse feitio clichê. Mas quando se passa por diversos problemas, é mais fácil acreditar nisso, foi então que eu percebi que talvez tivessem me mandado algo importante, não só pra eu cuidar, mas pra ter alguém pra cuidar de mim. Eu nunca entendi bem o significado de melhor amigo, até aquele momento, eu nunca tive um, só melhor amiga, mas eu já estava cansada da falsidade delas, e do que elas falarem ter um duplo sentido, qual eu nunca sabia o que significava o segundo. Porém, isso teria um fim.
Eu não entendi bem o motivo de uma pessoa que eu nem conhecia ter me ajudado logo após de eu ter dito que adicionei ele achando que era outra pessoa, e por algum motivo, que eu ainda tento entender, eu contei tudo que estava se passando comigo, e sem exitar, ele me ajudou, mas por quê? Educação, talvez? Nem eu sei. O problema, é que eu gostava de falar com esse menino, de nome Rodrigo, ele me divertia, me fazia bem, sem eu saber, além de me dar conselhos melhores do que os das minhas amigas, ele incrivelmente era diferente dos garotos idiotas que eu tinha conhecido durante a porcaria da minha vida escolar. Ele me fazia rir, mesmo estando triste. Incrível. Mal sabia eu que ele estava se tornando meu melhor amigo, mas um dia finalmente soube.  E eu, com a minha terrível mania de falar as coisas, falei pra ele que ele tinha se tornado meu melhor amigo. Achei tão engraçada, pra não falar linda, a forma que ele ficou feliz, e que ele demonstrou estar feliz. Então assim começou, uma história (e única) de uma amizade entre um garoto e uma garota, que apesar das diferenças de idade mínimas, se entendiam muito bem.
Algum tempo se passou, e a gente sempre conversava, sempre dava conselhos um pro outro, tinhamos gostos, opiniões iguais, até o mês de nascimento era igual. Ou ele era pra ser considerado meu irmão, ou não era. Então foi a primeira vez que a gente se viu no colégio, onde nem sei descrever o quanto eu fiquei feliz naquele dia. Sempre foi uma luta pra mim, ver onde ele tava no colégio, onde ele estava, e quando eu gritava por ele, ele nem escutava, mas tudo bem, ele tava fazendo esporte mesmo. Nada disso importava com a compensação que eu tinha de pelo menos falar com ele pessoalmente. O problema é que eu ficava tão feliz, que eu nem sabia como agir. Só pra tentar analisar a importância que o Rodrigo faz hoje, apesar de ele não ter passado o natal comigo, ele deu o melhor presente de Natal que eu poderia ter ganhado. Não só, ter sido meu amigo, e não só isso, meu irmão, durante esse tempo, um cartão de natal, que ele mesmo tinha feito. E só mesmo meu melhor amigo, ao fazer aqueles pedidos de ano novo, desejar um ano bom pra mim.
As vezes acho que não sou melhor amiga o suficiente pra ele, afinal, o Rodrigo é o melhor, melhor amigo que eu poderia ter tido em toda a minha vida, mas eu sinceramente evito pensar nisso, porque apesar de sempre pensarem que a gente tem alguma coisa, onde na realidade não temos, eu o considero o bastante pra saber, e amo muito meu melhor amigo pra saber também. E esse, é um dos "eu te amo" 's mais sinceros que já falei em meu pouco tempo de vida. Minha vida sem meu melhor amigo seria somente uma vida sem graça, que não teria sentido parar para se pensar, não vou dizer que estava no meu pior estado quando o conheci, porque não estava, mas aconteceu algo, e algo bom, que trouxe muito mais alegria pra viver. Eu  não sei como, encontrar palavras o suficiente para expressar esse sentimento de irmão, daqueles irmãos que nunca brigam, como nunca brigamos, de se entender, de confiarem um no outro, e todos essas coisas clichês da vida. Mas acho que ainda conseguimos bater várias amizades por aí, porque com esse um ano e poucos meses de amizade, nós nunca brigamos, e nem pretendemos, muito pelo contrário. Já disse que vou sair com ele quando ficarmos mais velhos, e até mesmo quando ele beber, ou seja, encher a cara, eu que vou cuidar dele. São por esses e outros motivos, que não consigo viver sem ele.
Só pelo simples fato de ele sempre me fazer rir das coisas mais bobas, das coisas mais difíceis, e sempre me fazem enxergar o mundo de uma maneira mais fácil, eu o amo. Por ele me achar bonita mesmo sem eu ser, por ele não precisar nem ser o mais simpático que ele é pra alegrar meu dia,  não precisar dizer que me ama pra eu perceber que ele me considera da mesma forma que eu o considero, e simplesmente por dizer que eu sou a melhor amiga dele todos os dias, isso já me faz mais feliz do que qualquer outra coisa. Nada paga eu ter o Rodrigo do meu lado, e tenho certeza que a cada dia que passa, esse laço de amizade nos une, cada vez mais se fortalece. Eu amo você meu melhor amigo.

sábado, 30 de outubro de 2010

Criança Interior.

A cada dia que passa, esquecemos do quanto a nossa infância foi um período extremamente feliz e cheio de travessuras e risos sem o menor sentido. O que seria infância? Alguns a definem somente como os primeiros anos de vida, porém, para mim, seria um dos anos mais felizes e sinceros que já foram vividos. A medida que cresci, fui esquecendo da inocência e de como era bom ver comerciais de bonecas ou de outros brinquedos e pedir com afobação e alegria para minha mãe de presente de natal.
Esqueci, de como era bom ter amigos sem brigas que pudessem estragar para sempre nossa amizade, sem ter que me preocupar no dia seguinte com meus afazeres, provas, discussões e assuntos pendentes. Esqueci, de como era bom viver sem malícia e brincadeiras com duplo sentido. Esqueci de tudo isso porque pensei que cada dia que esquecesse minha infância seria mais feliz, mas pelo contrário, eu sentia mais falta ainda disto tudo. A cada pedido meu, por esses dias, é que todos se conscientizem de que esquecermos a nossa criança interior, como poderemos sonhar com o nosso dia de amanhã? Como poderemos ver com inocência coisas que são impossíveis de se ver? Como poderemos, enfim, chegar ao bom senso, sem brigas e discussões? Em um mundo assim, realmente é quase impossível termos uma criança dentro de nós, mas ela está lá, em um canto escuro e esquecido de um coração que bate todos os dias, esperando o momento certo para que ela renasça e viva feliz novamente.
Um dia desses, minha mãe chegou até mim, e me mostrou o DVD da Bela e a Fera, e eu pensei: "como uma mulher com a idade que ela tem pode gostar de um filme bobo, como geralmente são os filmes da Disney?". Todavia, eu estava totalmente enganada. Jamais tinha chorado em um filme da disney, e com 13 anos, minhas primeiras lágrimas foram derramadas, e não me arrependo disso. As histórias no fim dão sempre uma lição, que está escondida, que eu nunca pude ser capaz de ver, mas eu finalmente vi, e a deste filme é essencial para a sociedade que vivemos, e é a lição de que se tem que amar alguém, pelo interior de uma pessoa, e não ver somente o exterior, porque de que adianta, uma pessoa ser perfeita por fora, mas horrível por dentro? E que além disso, uma pessoa pode mudar. E foi aí que eu vi, que as vezes o mundo pode ser mudado, e que podemos fazer a nossa própria história e que podemos fazer o que quisermos, SE tentarmos e não desistirmos e que além disso, tudo chega ao fim com alegria, e se não há alegria, não chegou ao fim. As vezes, a esperança é encontrada nestes filmes, onde menos esperamos encontrar algo, e um simples ato destas personagens, fazem recordarmos cada segundo de nossa vida infantil com saudade e vontade de voltar a ser assim. O problema é que ninguém vê, que a criança está dentro de nós, só basta libertar os sentimentos e a doçura que ela possui! Deixe-a fluir, porque a cada dia que passa, um sorriso sincero vale mais do que qualquer coisa. Brinque, seja inocente, use e abuse das travessuras e risos, porque afinal, o que você vai levar daqui, é somente isto. A alegria da infância eterna.
"Sentimentos vem para nos trazer novas sensações, doces emoções e um novo prazer e numa estação, como a primavera, sentimentos são como uma canção para A Bela e a Fera."

sábado, 11 de setembro de 2010

Um vazio sem fim.

Há dois anos eu era a pessoa mais feliz do mundo e não sabia. A minha vida não tinha uma razão específica até uma pessoa aparecer nela e me fazer tão feliz, e me fazer esperimentar uma sensação que eu jamais havia sentido antes. Não me lembro exatamente qual foi o mês em que começamos a nos falar, só me lembro que eu estava passando por um momento difícil, e graças a uma pessoa bondosa de minha rede de amigos do fake, pude conhecê-lo. Durante mais de um mês ele seguiu tendo paciência e boa vontade em me ajudar, primeiro foi em um, depois outro momento, até que a vez dele, finalmente chegou. Devagar, mas chegou na hora certa pra encher meu pequeno coração de alegria e amor sincero, um amor que jamais senti antes, por ninguém. Tudo começou com umas indiretas, minhas por sinal, porque eu já tinha percebido que tamanha preocupação era estranha demais pra ser somente uma amizade, mas tudo começou aí, e por fim, nossos pensamentos finalmente andaram juntos e se tornaram um só.Compartilhavamos nossas histórias, experiências, convivências, medos e alegrias, e sempre superávamos tudo juntos, como verdadeiros amantes, sem igual. Cada promessa e cada sonho para o nosso futuro, que por sinal, planejávamos viver juntos, valia mais do que qualquer diamante ou qualquer pedra preciosa bruta existente neste plano, e nossas declarações foram as mais enesquecíveis, os momentos em que ficamos juntos vai ficar pra sempre em mim. As perguntas com respostas sutis, as histórias bem humoradas daqueles seus dois amigos, que eu realmente gostava e ria, serena e sincera, com seu amigo, que era meio lerdo, com todo respeito possível, e a sua amiga, compreensiva e bem humorada, que eu gostaria de conhecer, até hoje. Até meus ciúmes doentios pela sua ex namorada, que era amiga, não sei como, eu gosto de lembrar, porque é engraçado ver, o medo que tinha, e tenho, de te perder para ela. Não me conformava em ela ficar perto de você, ter traído você e eu não, eu, uma pequena perto de você, mas que te amava, e não sabia. Apesar dos sonhos bons, da vida que eu levava ser boa demais pra ser verdade, eu sabia que teria um fim. Eu havia mentido, jamais imaginando que iria te amar com tanta intensidade e que ficaria encantanda com apenas um gesto, uma palavra, mas havia mentido, por medo colocado em minha mente pelos meus familiares em relação a mostrar-me para indivíduos que eu não conhecia. Além disso, com a vergonha que tinha, escondi a minha idade verdadeira. Arrependimentos que tomam conta de mim e fazem o vazio do meu peito aumentar a cada dia mais, e eu realmente sinto dor. Física e Interna. Eu só queria te agradar, porque ninguém jamais me fez sentir aquilo, minhas amigas eram a minha vida até você aparecer, mas elas as vezes me magoavam tanto, e com você, eu pude sentir que jamais seria magoada, jamais ficaria sozinha, e jamais iria cair, porque você iria me segurar firme, iria me apoiar na beira do abismo sem fim da dor. Até que eu cheguei a ponto de dizer a você que iria ver você, iria te visitar, morar aí, mas minha mãe jamais deixaria, e eu, teria vergonha de te ver. Sua felicidade foi tanta, que eu tive medo. Medo, de te dizer que era uma ilusão. Essa ilusão não fazia mais sentido pra mim, mas eu tinha medo de magoar você. O meu 'eu te amo' pra você, foi sincero, mas eu nunca soube, tudo foi sincero, mas jamais pude me expressar com precisão. Ah, se você soubesse, que eu gostaria de voltar no tempo e viver tudo de novo, com nenhuma mentira, só meu sentimento sincero. Eu jamais disse a você direito o quanto eu te amava, e te amo, e isso foi um erro. Amor, você era, e é, a razão de eu estar aqui hoje. Já falei isso pra outra pessoa na esperança que não me sentisse mal, e de que fosse tão sincero quanto foi e é pra você. Eu te amo, e nem palavras podem explicar isso, e apesar de descrever isso a você, não cabe em mim a saudade e o amor que eu sinto. Você foi embora por minha culpa, porque eu disse uma besteira daquelas, e você foi ao meu encontro esperando me encontrar e eu não estava lá, só o meu coração com um pedido de perdão, desesperador. Com tamanha vergonha de ter feito isso duas vezes, sendo que seria a última vez que você iria me perdoar, eu sumi, e deixei você ali, esperando uma forma de te encontrar, esperando que você ficasse, mas a vida, com suas obrigações fez você seguir, e a mim também. O problema é que hoje não consigo te esquecer. Até hoje, o buraco dentro de mim não se fecha, mesmo com beijos e abraços, não se fecha, não cicatriza nunca! Por quê, amor? Eu só tenho sofrido por paixões, e por sofrimento em saber que talvez você não volte. Eu não sinto mais o seu amor me envolvendo por dentro, eu só sinto o frio da chuva que chega ao amanhecer com minhas lágrimas de desespero. Não sinto mais sua alegria por perto, eu não sinto mais nada a não ser o vento que me arrepia e me dói, e eu sei que se eu gritar seu nome e chamar por você vai ser em vão. Amor, será que um dia tu irás me perdoar pra eu viver em paz? Vais voltar com aquele sorriso maroto que só você tem, e falar que me ama com a mais sincera voz e com o mais ingênuo olhar? Será que vou poder finalmente me expressar com perfeição e te dizer, que a minha vida é sua, faça dela o que quiser pois eu não me importo, desde que eu esteja contigo, que eu te amo, te quero bem e pra minha vida inteira, que você é a luz da minha vida, o ar que eu respiro, a coisa mais preciosa que eu já encontrei, o amor da minha vida, e que palavras são poucas pra chegar perto da pessoa que tu és, que eu era feliz com você e não sabia, que você apesar de tudo, das brigas que passaram logo, das coisas que eu falei e você apagou, que você falou e eu apaguei, eu realmente amo você com toda a intensidade, que eu tenho medo de te perder totalmente, que apesar de seis anos de diferança, eu poderia envelhecer e esperaria por você, e que minha vida só teve algum sentido e eu me senti mais completa, quando você falava comigo, todos os dias e sem faltar um assunto, e que eu sinto falta dos teus ciúmes, das coisas bobas e lindas que vivemos juntos, sem pensar ? Quando você voltou, na véspera do meu aniversário, eu havia brigado com minha mãe, e quando eu vi você entrar no msn, eu chorei, não sabia o que fazer, minha felicidade, escondida em algum canto do meu coração vazio, explodiu e ele voltou a ter vida  novamente, mas durou pouco. Apesar de você ter falado comigo, acabou logo, e eu tive que voltar a minha vida de antes. Esse vazio só aumenta a cada dia que passa, e eu só faço de amar mais. Será que, eu sou capaz de aguentar essa dor? Eu te amo demais, demasiadamente, que não sei onde colocar tanto amor, e tanta saudade, que transborda pelos meus olhos todos os dias, eu te amo tanto, e minha alma sabe, junto com meu coração, o abismo que se formou nele quando você se foi. Agora faz um ano e 5 meses que estamos separados definitivamente, sem nenhum contato. Ah minha vida, eu ainda sonho com teus beijos e abraços, e choro desesperadamente e peço por socorro, peço pelo seu socorro, porque eu te quero do meu lado de novo, me fale o que você sente, mesmo que doa em mim, porque eu preciso de você, assim como preciso de ar. Por favor amor, volte, volte pra mim. Eu te amo, e sempre vou amar.

Fortaleza - 7ª, 8ª, 9ª e 10ª dia.

Não fiz nada até o 9ª dia, chegou no 10ª, fui ao Beach Park, de novo, tomei banho de mar e naquelas piscinas naturais que ele forma, e finalmente a mamãe foi em um monte de tobogans, só não o kalafrio, porque ela deu uma de covardona e não foi. Tive que ir com um cara que eu nem conhecia, e sim, foi muito bom. Descemos de dupla, fui sozinha em alguns, mas foi tudo muito bacana. Voltamos pra Manaus e fim. Sem inspiração pra escrever essa porcaria, escrevendo só pra completar.

terça-feira, 7 de setembro de 2010

Fortaleza - 6ª Dia.

Não fizemos nada, pelo contrário, me bateu uma saudade imensa, não tão grande como senti um dia desses, mas foi grande. O dia começou comigo, levando um século pra levantar, mas levantei, até porque eu quis comer, o bolo do hotel é muito bom. Voltei e dormi de novo, fato, não consigo mais sair, e ficar com uma eletricidade daquelas pro dia seguinte, até porque naquele dia que fomos em três praias, eu cheguei morta, apaguei e foi tão bom. Foi somente isso a parte da manhã. Almocei e depois fomos ao shopping, bom, o shopping é bem grande mesmo, só que pense em uma cidade que não vale a pena morar, mas que tem muitas gurias com a cara de nojentas. Volta e meia, das dez gurias que você via, nove delas tinham cara de metidas, nojentas, chatas, horrendas, e sem um namorado que dê jeito nelas, até as pirralhas que você via, tinham cara de nojenta, uma guria e uns dois guris, o adolescente e o pai, iam onde eu ia, pelo amor do amor, e a guria era uma pirralhinha, pequena e magrela, com o rosto de uma guria nojenta. Af. Odiei andar naquele shopping, e como eu não gosto de lugares cheios, pior ainda, eu mais do que odiei. Não que tenha lojas ruins, pelo contrário, as lojas que tinham em Manaus e mais, só que o povo que eu consultei mentiu dizendo que as coisas aqui são baratas, a minha primeira prova é a garrafa de bebida que custou 800 reais, que eu falei no segundo post, eu acho, e quando fui ao shopping tive mais conviccção disso, as roupas são muito caras, a mais barata que eu vi, foram a via direta, C&A e Riachuelo, somente. A melhor é a Via Direta, porque a roupa é muito boa, o acabamento é ótimo e você não tem dor de cabeça, eu realmente tenho raiva das roupas da C&A e a Riachuelo, é assim, eca. Quando eu entrei na Via Direta, a moça foi muito simpática, mas assim, muito simpática mesmo, foi me mostrando várias blusas lindinhas e fofinhas que eu me apaixonei, mas como mamãe não estava com muito pique de levar sacolas, eu não levei. Fomos na saraiva, mamãe comprou o livro Nosso Lar, do Chico Xavier e fomos andar, subi as escadas rolantes e andei pouca parte da parte de cima, até que senti raiva por ter tanta guria com cara de nojenta e pedi para ir embora, eu fui andando rápido/correndo até a parte de baixo do shopping e pegamos um táxi. Nós conversamos com o taxista sobre o Tiririca, que se candidatou para deputado federal de São Paulo e até que enfim, chegamos no hotel, assistimos novela, escrito nas estrelas e ficamos bem tranquilas no quarto, jantamos o café completo com o misto quente e ficamos morgando até a noite chegar e irmos dormir.

Fortaleza - 5ª Dia.

Beach Park. O nome ecoava na minha mente, que eu poderia jurar que tinha sonhado com o parque aquático. Acordei, arrumei a mochila junto com a mamãe e desci para comer, o bom, é que eu não comi enfiando a comida goela abaixo, comi tranquilamente. Falamos até com uma moça de São Paulo, que era bem simpática, com os olhos azuis, lindos, ela tinha uma filha de quinze anos e iriam ao Beach Park no dia seguinte ao nosso, em falar nisso, nos convidaram a ir com eles até a feirinha de artesanato, mas quem disse que fomos? Chegamos tão mortas do parque que não conseguimos pensar em nada a não ser comer e dormir. Mas sim, neste dia fomos com uma nova guia turística, bem mais velha que a outra, pelo menos aparentava, era tranquila, mas menos engraçada que a outra. Sinceramente, apesar de ter sido meio nojento presenciar a guria cutucando o aparelho, eu prefiro a outra guia turística, mas essa realmente não foi ruim. Ela chegou bem na hora que saímos da sala de refeições, e embarcamos para o nosso novo destino, o melhor parque aquático do Brasil. Assim que chegamos, não precisamos encarar aquela fila enorme que encaramos no nosso primeiro dia ao ir ao Beach Park, entramos e eu comecei a minha frustrante de convencer minha mãe a ir em um brinquedo radical. Começamos com uma coisa bem leve, fomos ao esquibunda, novamente, porque achei que seria legal ela começar com uma coisa bem leve e depois ir indo devagar até criar coragem e ir no Kalafrio, ou nas najas, no sarcófago e até mesmo no insano. Manolo, quem disse que ela foi? Amo minha mãe mas tenho que admitir que ela é frouxa. Fomos naquele que se vai com boias, o tchibun.Fomos naquele que se vai com tapetes, e detalhe, eu fui primeiro, porque ela ficou com medo, eu esperei um tempo enorme por ela lá em baixo e nada de ela chegar, até que eu decidi subir aquelas escadas horríveis que tem em todo tobogan que nós vamos lá. Cheguei e a cidadã, estava olhando os outros descerem, até que ela me viu descendo, e depois de uns cinco minutos ela desceu, e ainda ralou o joelho, toda atrapalhada. Fomos almoçar, e almoçamos sanduíche, porque a comida do Beach Park é horrível, parece quem Fortaleza não se planta batatas, porque os purês de batata são instantâneos, menos o do hotel, o do hotel é maravilhoso, e é bem feito. Adoro a comida do Nobille. Fomos nas najas, e a mamãe foi na amarela que é a mais baixa, e eu fui na mais radical, que era a azul e a verde. Na realidade nem é tão radical assim, não vai tão rápido, e eu tive que sentar e me empurrar pra eu ir mais rápido, porque eu ia a quase 5 km por hora, no máximo 15, sem exagero. E por fim, fui na piscina de ondas e o aquashow, nossa, foi muito bom. O aquashow é mais para quem é criança, mas mesmo assim, quando soa o apito, um balde imenso, cheio de água, despeja a água e faz com que as pessoas tomem banho em uma cascata formada pela água despejada. Esqueci de mensionar que a piscina que se dá a volta com uma boia tem uma cascata ótima. O celular da mamãe pegou um pouco de água e eu tomei um sorvete PERFEITO de trufa. Ai, saudade. E descobri a parte funda da piscina de ondas, graças a Deus, as piscinas que eu fui é tudo muito raso, e olha que eu sou baixinha. Ainda pegamos minha saída de praia, que eu havia perdido no primeiro dia lá, e eu saí bem p. da vida, se não fosse a mamãe acho que nem teria pegado, porque vimos no caderno de achados e perdido que haviam achado, e a mulher que estava atendendo as pessoas, disse que não haviam encontrado, sendo que tinhamos deixado na página que estava indicando que acharam. Eu saí muito p. da vida, que fui pisando duro, porque achei uma sacanagem e uma preguiça para querer achar um troço tão simples desse, mas e aí, mamãe pegou o caderno e mostrou pra ela e ela disse "ah, é...", com a cara de bunda que ela tinha. Essa parte mamãe me contou, não estava lá porque estava p. da vida tentando esquecer o assunto na piscina onde se dá a volta com boias. No fim, demoraram muito para entregar a saída de praia, mas entregaram, acho que a contra gosto, mamãe teve a impressão de que queriam ficar com a saída de praia e eu tive a impressão de que eles estavam com bastante preguiça de trabalhar, isso sim. No fim, conseguimos a saída de praia, e fiquei mais um pouco no Aquashow, e pouco depois, comprei o meu delicioso sorvete de trufa, mamãe fechou a conta e fomos embora. Antes dessas coisas acontecerem, eu e mamãe fomos a praia, o mar estava mais agitado do que naquele dia que fomos pela primeira vez. Nós não tomamos banho de mar, só sentimos o mar batendo nos nossos pés e até nos nossos joelhos, até porque naquele dia eu caí e mamãe perdeu o óculos dela com essa história. Eu realmente dormi no ônibus, só um pouco, mas dormi. Chegamos no hotel, tomamos banho e pedimos nosso jantar no quarto, e pedimos muito, pedimos três mistos quentes, que são um pão, batata frita e molho, omelete e capuccino, pra mim. Comemos MUITO, e fomos dormir, acabadas pelo dia inteiro na piscina.